quarta-feira, 7 de julho de 2010

Comitê organizador ainda não definiu quem entregará a taça da Copa

O Comitê Organizador da Copa do Mundo da África do Sul ainda não decidiu quem entregará, no próximo domingo, a Taça Fifa ao capitão da equipe vencedora da final, que terá a Holanda contra Alemanha ou Espanha.
"Não há um protocolo específico sobre quem deve entregar a Taça ao capitão vencedor. Em cada Mundial é tomada uma decisão diferente, e é competência do Comitê Organizador local", explicou o porta-voz da Fifa, Nicolas Maingot.
A lista de personalidades que terão convites para a final também não está fechada e continua a dúvida sobre se, finalmente, estará presente no camarote o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, uma das figuras mais carismáticas do continente.
"A lista não está confirmada. O presidente brasileiro Lula estará aqui em visita oficial, sabemos que também estará o presidente (sul-africano) Jacob Zuma, e, quanto a Mandela, ele tem um convite aberto, mas não sabemos se poderá assistir", disse o porta-voz do Comitê Organizador local, Jermaine Craig.
Sobre a cerimônia de encerramento, Craig confirmou a atuação da cantora colombiana Shakira para interpretar a música oficial do Mundial "Waka Waka", "mas também artistas africanos. Se a cerimônia inaugural esteve centrada em temas africanos, a de encerramento terá um componente mais moderno e mais jovem", apontou.
Sobre as críticas recebidas de parte da imprensa internacional sobre a organização do Mundial, Craig disse que o Comitê está "muito satisfeito de que a África do Sul, como país, tenha podido demonstrar não só sua capacidade organizativa, mas também seus atrativos".

Exames descartam fratura em mandíbula de De Zeeuw, segundo imprensa holandesa

  • Cáceres, do Uruguai, acertou o rosto 
de De Zeeuw; exames descartaram fratura no jogador holandês Cáceres, do Uruguai, acertou o rosto de De Zeeuw; exames descartaram fratura no jogador holandês

A seleção holandesa recebeu uma boa notícia nesta quarta-feira. De acordo com a imprensa do país, Demy de Zeeuw não fraturou a mandíbula. Havia o temor de que o meio-campista tivesse se lesionado com gravidade durante a partida contra o Uruguai, nesta terça, pela semifinal da Copa do Mundo.
Durante o primeiro tempo do jogo, De Zeeuw levou a pior em um lance com Martin Cáceres. O jogador uruguaio tentou um chute de bicicleta, mas acertou o rosto do meio-campista holandês.
À noite, De Zeeuw passou por exames em um hospital da Cidade do Cabo. Os testes mostraram que não houve fratura, mas alguns dentes foram atingidos.
Embora tenha continuado em campo após o choque, De Zeeuw não voltou para o segundo tempo e foi substituído por Rafael van der Vaart.
A Holanda venceu o Uruguai por 3 a 2 e se classificou para a final da Copa. No domingo, a equipe enfrentará o vencedor de Alemanha e Espanha, que jogam nesta quarta-feira em Durban às 15h30 (horário de Brasília).

Finalista da Copa, Holanda tenta entrar para o grupo dos "campeões 100%"

Carlos Barria/Reuters
Holanda, de Van Bronckhorst, briga para coroar campanha perfeita na Copa

A Holanda tem a chance de ser campeã mundial pela primeira vez e, de quebra, entrar para um grupo restrito. Enquanto dribla a ansiedade pela partida de domingo e aguarda a definição entre Alemanha e Espanha para conhecer seu rival, a Oranje tem outro motivo para entrar para a história. A equipe tem a chance de conquistar a taça com 100% de aproveitamento na competição, feito alcançado poucas vezes.

QUAL SERÁ O OUTRO FINALISTA DA COPA?

  • Alex Livesey/Getty Images Espanha, de Villa, luta por inédito título mundial
  • Kai Pfaffenbach/Reuters Alemanha, de Klose, tenta levar taça pela 4ª vez
Em apenas quatro ocasiões, o campeão mundial venceu todas as suas partidas no torneio. Uruguai (1930), Itália (1938) e Brasil (1970 e 2002) ostentam esta marca e podem ganhar a companhia dos holandeses.
Na África do Sul, a Holanda cumpriu uma campanha perfeita até aqui. Na primeira fase, a equipe derrotou Dinamarca (2 a 0), Japão (1 a 0) e Camarões (2 a 1). Nas oitavas de final, a Oranje superou a Eslováquia (2 a 1) e, na fase seguinte, eliminou o Brasil (2 a 1). A vaga na final foi conquistada com o 3 a 2 sobre o Uruguai nesta terça-feira.
Neste Mundial, a Holanda chegou a uma marca que nem a famosa equipe da década de 70, conhecida como Laranja Mecânica, alcançou. A seleção holandesa nunca havia vencido seis partidas em uma mesma edição da Copa. Agora, a equipe tem a possibilidade de conquistar outro feito: entrar para o grupo dos “campeões 100%.”
Curiosamente, as três primeiras edições da Copa contaram com finalistas com 100% de aproveitamento. Em duas delas, as duas equipes que chegaram à decisão haviam vencido todos os seus jogos anteriores: Argentina e Uruguai (1930) e Itália e Hungria (1938). Em 1934, a Tchecoslováquia ganhou suas três partidas antes de enfrentar a Itália.
Cabe lembrar que, nestas primeiras edições da Copa, as seleções jogaram menos vezes - o que torna a campanha holandesa ainda mais marcante. Em 1930, Argentina e Uruguai entraram em campo quatro e três vezes, respectivamente, antes da final. Tchecoslováquia (1934), Itália e Hungria (1938) precisaram de apenas três partidas para alcançar a decisão. Em 1954, a Hungria também se tornou finalista da Copa com aproveitamento total: a seleção venceu seus três jogos antes da decisão.
O Brasil também teve campanhas excelentes em 1970 e 2002. No México, a equipe venceu cinco jogos antes de decidir o título com a Itália. No Mundial disputado no Japão/Coreia do Sul, foram seis triunfos até o duelo contra a Alemanha.
No entanto, a Holanda pode amargar um feito que não ocorre desde 1954, quando um time que venceu todas as partidas anteriores foi derrotado logo na decisão. Naquela ocasião, a Hungria chegou à final contra a Alemanha Ocidental como favorita, mas perdeu por 3 a 2. A Tchecoslováquia, em 1934, caiu diante da Itália. Argentina e Hungria foram superados em 30 e 38, respectivamente.
O adversário da Holanda na final deve se preparar para quebrar uma marca que dura desde 1978. Em casa, a Argentina foi a última seleção campeã do Mundial que teve a “mancha” de uma derrota em sua campanha. Curiosamente, os argentinos venceram os holandeses - que voltam a disputar uma final de Copa após 32 anos.
Na atual edição do Mundial, Alemanha e Espanha perderam para Sérvia e Suíça, respectivamente. Alemães e espanhóis decidem nesta quarta-feira quem enfrentará a Holanda na final da Copa. A partida, que será disputada em Durban, começará às 15h30 (horário de Brasília).

Cacau deve ir a campo na luta para ser 2º brasileiro naturalizado em final

A seleção de Dunga já partiu da África do Sul de volta para casa, assim como o trio de arbitragem liderado por Carlos Eugênio Simon já foi dispensado pela Fifa. Desta forma, o único brasileiro que tem chances de pisar em campo nas partidas finais da Copa é Cacau, atacante que defende a Alemanha e luta para igualar um feito de 76 anos em Mundiais.

COMO CACAU VIROU ALEMÃO

  • Joern Pollex / Getty Images Dias antes da Copa, uma reportagem do UOL Esporte contou como Cacau chegou à Alemanha e de que forma o atacante conseguiu um lugar em um time da primeira divisão do país, iniciando a trajetória que hoje se encontra na Copa do Mundo.

    O jogador contou com o apadrinhamento do ex-atacante Paulo Rink, primeiro brasileiro a vestir a camisa da seleção alemã, entre o fim dos anos 90 e o começo desta década. O atual dirigente do Atlético-PR ajudou a lançar Cacau do amadorismo ao time principal do Nuremberg.

    Antes, Cacau havia chegado à Alemanha por intermédio de um de seus primeiros técnicos. Em 1999, Claudemir Jeronimo Baretto jogava em uma escola de Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, e foi encaminhado a um time amador de Munique, da colônia turca, através de um primo do então treinador da época. Foi o primeiro passo até o Stuttgart e até feitos como o título alemão em 2007.
Apenas um brasileiro na história conseguiu disputar uma final de Copa atuando por outra seleção, como um jogador naturalizado. O personagem em questão é Filó, que foi campeão com a Itália em 1934, em casa, no Mundial de Mussolini.
Conhecido no futebol como Filó, Anfilóquio Guarisi Marques jogou nos anos 20 no ataque do paulistano ao lado de Friedenreich, lenda do futebol amador brasileiro. O atacante chegou a ser convocado para a seleção, mas acabou finalmente defendendo a Itália depois de se transferir para a Lazio e, igualmente, graças a sua ascendência italiana.
Setenta e seis anos mais tarde, a mesma chance de glória por um outro país surge diante de Cacau. O atacante esteve fora das duas últimas partidas da Alemanha na Copa, nas vitórias sobre Inglaterra e Argentina, em razão de um problema muscular. No entanto, o brasileiro participou das atividades dos últimos dias e tem chances ser a novidade no time titular, na vaga de Thomas Müller, suspenso.
"O Cacau fez o treino final de maneira normal, com muito empenho, veio para o campo. Nossos médicos vão analisá-lo outra vez, mas ele não sentiu nenhuma dor e está à disposição", afirmou o técnico Joachim Löw na terça-feira.
Reserva da Alemanha de Löw na Copa, Cacau contribuiu com um gol para o ataque mais eficiente do Mundial até o momento. O brasileiro entrou no lugar de Klose ao longo do jogo e anotou um na vitória por 4 a 0 sobre a Austrália na partida de estreia.
Alemanha e Espanha definem a vaga na final da Copa nesta quarta (15h30, de Brasília) em jogo na cidade de Durban, no estádio Moses Mabhida.

Villa e Klose buscam recordes pessoais no duelo eficiência x regularidade

David Villa e Miroslav Klose querem mais que a vaga na final da Copa do Mundo na partida entre Espanha e Alemanha, às 15h30 (de Brasília) desta quarta-feira, em Durban. Individualmente, ambos podem alcançar recordes pessoais de grande expressão. Para isso, Villa conta com a eficiência demonstrada com a camisa da Fúria, enquanto Klose aposta na regularidade que já o alçou a lugar de destaque na história do Mundial.
O objetivo do alemão (polonês de nascimento) é igualar Ronaldo como maior artilheiro das Copas. Ele tem 14 gols, um a menos que o brasileiro. Fez cinco gols em 2002, mais cinco em 2006 e já deixou sua marca quatro vezes na África do Sul. Esbanjou regularidade para ser o principal goleador da última Copa e o vice da edição disputada na Coreia do Sul e no Japão.
“Quero fazer cinco gols nesta Copa do Mundo. Se conseguir seis, ficarei muito feliz. Espero que Ronaldo não tenha medo de mim. Nos falamos depois da final do Mundial de 2002 e não imaginava que iria chegar perto desta situação”, destacou Klose, autor de dois gols no último domingo, na goleada por 4 a 0 sobre a Argentina pelas quartas de final.
Do outro lado, Villa ainda não tem tanta história na Copa, mas luta para isso. Com cinco gols marcados na atual edição (fez três em 2006), ele é o principal artilheiro, empatado com o holandês Sneijder. Mais um gol o fortalece nesse briga e já lhe garante um recorde nacional.
O atacante do Valencia tem 43 gols e está a um de se igualar a Raúl como o principal goleador da seleção espanhola. Ele chegou a essa marca em 58 jogos, atingido boa média de 0,74 por partida. Para efeito de comparação, Raúl precisou de 102 partidas para fazer os 44 gols (média de 0,43).
“Villa é um jogador excepcional. Ele é tecnicamente muito forte e ágil. Villa é muito difícil de parar quando está só com um zagueiro na sua frente. Nós temos que fazer a mesma coisa que fizemos com o Messi”, recomendou Klose, de 32 anos. O espanhol tem 28.
Villa chegou à Copa em melhor fase que o alemão. Fez 34 gols em 53 jogos na última temporada e foi titular absoluto do Valencia (ficou apenas uma partida no banco durante o Espanhol). Klose, por sua vez, totalizou 44 jogos na última temporada pelo Bayern, saindo do banco em 23.
“O Klose teve problemas no Bayern nos últimos anos, mas sempre rende pela seleção. Ele sabia que precisava treinar duro para se preparar e que estava sem ritmo, mas nunca foi necessário dizer isso ao Klose. Não é nenhuma surpresa que ele esteja fazendo gols”, elogiou o técnico da Alemanha, Joachim Low.
Ex-companheiros de Real Madrid, Ronaldo e Raúl têm motivos de sobra para acompanhar a semifinal entre alemães e espanhóis nesta quarta-feira e torcer pela manutenção de seus recordes. Já Villa e Klose farão de tudo para frustrar os dois "secadores".
 
Villa
                                                                                                                                         Klose

   4                                                                                Assistências                                              0
177 Bolas recebidas 64
18 Dribles 3
13 Faltas recebidas 4
23 Finalizações 12
5 Gols 4
101 Passes certos 48
27 Passes errados 9
78,9% Aprov. de passes 84,2%

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Top 7 - Os erros que eliminaram a seleção brasileira na Copa do Mundo

 

POUCA CRIATIVIDADE

Já em maio, ao convocar a equipe que ia à Copa, Dunga deixou clara a sua prioridade: um meio-campo marcador. Dos oito jogadores do setor, seis tinham características mais defensivas do que de criação. Kaká não tinha um substituto à altura. Não à toa, o lateral Daniel Alves entrou em todas as partidas na função de meia.

DESCONTROLE

Com dez em campo e perdendo o jogo, o Brasil mostrou impressionante desequilíbrio. Até Robinho quis brigar com os holandeses. O capitão Lucio não fez um único gesto no sentido de acalmar o time ou mostrar comando. Em sua terceira Copa, Kaká e Gilberto Silva igualmente se omitiram. Não houve um brasileiro em campo capaz de orientar os demais, acalmá-los ou mostrar liderança

MELHOR DEFESA DO MUNDO

Louvada em verso e prosa, a zaga brasileira mostrou, de fato, grande qualidade contra adversários de menor expressão, mas falhou seriamente na partida decisiva. Julio Cesar, “melhor goleiro do mundo”, e Felipe Melo foram na mesma bola no lance do primeiro gol holandês. No segundo, Sneijder, com 1m70, não precisou nem sair do chão para cabecear na direção do gol brasileiro.

DESTEMPERO DE FELIPE MELO

A expulsão de Felipe Melo era considerada certa em qualquer casa de apostas. A dúvida era saber em que jogo ocorreria. Acabou sendo numa partida decisiva. O volante já tinha deixado a marca da sua chuteira em Pepe, na partida contra Portugal, mas mereceu apenas um cartão amarelo. Contra a Holanda, quando o Brasil perdia por 2 a 1, deu um pisão em Robben e corretamente ganhou um cartão vermelho direto.

KAKÁ PELA METADE

Numa situação normal, o camisa 10 da seleção talvez fosse poupado no início da Copa. Mas Dunga apostou todas as suas fichas nele e Kaká acreditou que seria o protagonista deste Mundial. Em más condições, passou uma boa parte da fase de preparação se recuperando fisicamente e jamais encontrou a forma perfeita durante o torneio. Apesar de ter dado assistência em três gols brasileiros, o meia foi uma grande decepção.

DUNGUISMO

O técnico da seleção implantou uma filosofia de trabalho na contramão de todas as tradições do futebol brasileiro. Fez o elogio da marcação perfeita, do posicionamento rígido, criticou o individualismo, desprezou o futebol-arte e, pragmático, mirou exclusivamente o resultado. O Brasil teve poucos momentos de bom futebol na África do Sul, e não compensou o torcedor com a vitória final.

MUNDO PARALELO

A euforia e a confusão na fase de preparação da Copa de 2006 foram eleitas, quatro anos depois, como as causas da derrota na Alemanha. A imprensa foi escolhida como inimigo preferencial. O mundo exterior à seleção se transformou numa ameaça constante – nem os parentes dos jogadores deveriam vir à Copa, recomendou Dunga. Isolada como num quartel, a seleção viveu uma realidade paralela na África do Sul.

Schweinsteiger vê Espanha como melhor do mundo e fala em vingança da Euro

A derrota na decisão da Eurocopa para a Espanha ainda está fresca na memória dos alemães. Principal jogador da seleção germânica na fase final da Copa do Mundo, o volante Schweinsteiger não escondeu o descontentamento pela perda do título continental em 2008 e afirmou que pretende se vingar do rival ibérico no duelo das 15h30 da próxima quarta-feira, em Durban.
“Ficamos muito decepcionados por essa final. A Espanha era melhor e no fim só ganhou por 1 a 0. Mas é claro que temos um sentimento de vingança. Vamos mostrar que podemos ganhar. Apesar de eles serem melhores no papel, já mostramos que somos capazes de derrotar equipes superiores”, avaliou o atleta do Bayern de Munique.
Depois de confirmar o título europeu, a Espanha chegou à Copa do Mundo como uma das grandes favoritas ao título. A Alemanha, por outro lado, foi para a África do Sul menos badalada. Mas os papeis acabaram se invertendo no decorrer da competição.
Após eliminar equipes como Inglaterra e Argentina com goleadas, a Alemanha vai para a semifinal como favorita. Para Schweinsteiger, no entanto, a Espanha segue com grandes chances de avançar por ser a “melhor seleção do mundo”, segundo suas próprias palavras.
“Para mim, a Espanha é a melhor equipe do mundo. Será duro jogar contra eles como foi contra Inglaterra e Argentina. Mas tenho muita fé no nosso time, pois já vimos tudo o que podemos fazer se trabalharmos unidos”, ressaltou o atleta antes de pedir para a Alemanha anular os homens de criação da equipe ibérica.

“Temos que segurar o Iniesta, o Xavi e o Xabi Alonso. São eles que criam as chances para o Villa e o Torres. A Espanha ainda não está jogando o que todos esperavam, mas as grandes equipes conseguem ganhar mesmo quando isso acontece”, concluiu o meio-campista.
  • Schweinsteiger pediu para a seleção 
alemã anular os homens de criação do atual campeão europeu Schweinsteiger pediu para a seleção alemã anular os homens de criação do atual campeão europeu

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Holanda fecha treino e ensaia cobranças de pênalti antes de pegar o Brasil

EFE/Koen Van Weel 
  Jogadores da seleção da Holanda acenam para fotógrafos durante treino fechado

O técnico da Holanda, Bert van Marwijk, não permitiu o acesso de jornalistas ao campo no treino desta quarta-feira. Mas, durante a atividade “secreta”, o treinador não conseguiu esconder que a seleção ensaiou cobranças de pênalti visando um possível empate no tempo normal nas quartas de final contra o Brasil.
Os fotógrafos acompanharam o treino de um prédio do lado da Universidade de Witwatersrand, em Johanesburgo. Quando os jogadores perceberam que estavam sendo observados, acenaram para as câmeras.
Depois, todos eles, um a um testaram o goleiro Maarten Stekelenburg em cobranças de pênaltis. Na última vez em que se enfrentaram em Copas, nas semifinais de 1998, Brasil e Holanda decidiram a vaga nos pênaltis após empate por 1 a 1, e o Brasil levou a melhor.
Em quatro jogos disputados na Copa do Mundo, a Holanda só levou gols em cobranças de pênalti. Foram apenas dois, contra Camarões e Eslováquia. Caso a partida contra o Brasil não se defina nos 120 minutos de bola rolando, o drama de 1998 vai se repetir.
O único que não bateu pênaltis no treino desta quarta foi o meia Rafael van der Vaart, que correu separado do grupo. O jogador do Real Madrid não atuou na última partida contra a Eslováquia, pois sentiu uma lesão na panturrilha. O atacante Ryan Babel também fez atividades isoladas.
Brasil e Holanda se enfrentam pela quarta vez em Copas na próxima sexta-feira, às 11 horas (de Brasília), valendo uma vaga nas semifinais contra o vencedor da partida entre Uruguai e Gana.

Decisivo, Villa é aclamado como melhor atacante da Copa pela mídia espanhola

David Villa, herói espanhol das oitavas de final, está sendo aclamado como o melhor do Mundial pela imprensa de seu país. Animada com a ida às quartas, que não acontecia desde 2002, a mídia local não poupa elogios ao jogador do Barcelona.
“O Mundial de Villa”, estampa o Marca, que ignora os rivais e crava o espanhol como o melhor atacante da Copa. Segundo o jornal, os espanhóis devem aproveitar o potencial do jogador.
Até agora, Villa marcou quatro dos cinco gols da Fúria na Copa do Mundo. O atacante fez dois contra Honduras, um contra o Chile ainda foi à rede diante de Portugal, nas oitavas, garantindo o 1 a 0.
Villa é o terceiro que mais finaliza na Copa do Mundo, com 4,8 chutes a gol por jogo, segundo o Datafolha. Com isso, está ao lado de Higuaín, da Argentina, e Vittek, da Eslováquia, na artilharia.
O clima também é de confiança no AS, outro grande jornal espanhol. “Espanha, segunda na casa de apostas”, referindo-se a cotação atual para o título da Copa, que tem o Brasil como primeiro colocado.
  • Reprodução da capa do jornal Marca, exaltando o
 atacante David Villa, artilheiro da Copa com 4 gols Reprodução da capa do jornal Marca, exaltando o atacante David Villa, artilheiro da Copa com 4 gols

terça-feira, 29 de junho de 2010

Blatter pede desculpas por erros e diz que Fifa irá reabrir debate sobre o uso da tecnologia

MUNDIAL: DOMINGO CONFUSO NO APITO
  • Bola ultrapassou linha do gol em chute de Lampard
  • Mexicanos pediram impedimento em gol de Teve
O presidente da Fifa Joseph Blatter pediu desculpas à Inglaterra e México pelos erros de arbitragem em seus jogos pelas oitavas de final da Copa do Mundo da África do Sul e disse que a Fifa, irá reabrir o debate sobre o uso da tecnologia no futebol.
“Naturalmente lamentamos quando vemos a evidência de erros de arbitragem. Estou angustiado pelos erros evidentes dos árbitros. Manifestei o meu pedido de desculpas”, lamentou Blatter sobre as eliminações de Inglaterra e México. O mandatário da Fifa informou ainda que irá “reabrir o processo” sobre a tecnologia de vídeo em uma reunião de seu painel de elaboração de regras no País de Gales, que ocorre nos próximos dias 21 e 22 de julho.
Ele disse ainda que seria “um absurdo” não considerar as mudanças. “É óbvio que após as experiências até agora na Copa do Mundo seria um absurdo não reabrir o arquivo sobre a tecnologia na linha de gol”, falou Blatter.
Na partida entre Inglaterra e Alemanha, o trio de arbitragem não assinalou um gol claro dos ingleses em que a bola ultrapassou a linha. Já no duelo entre México e Argentina, os sul-americanos tiveram um gol em posição de impedimento validado.
O presidente, porém, segue mostrando ceticismo em relação ao uso do vídeo. "Há vezes em que a câmera não pode ver o que ocorreu na linha do gol, e no caso do gol (de Tevez) contra o México, para analisar essa jogada não era preciso tecnologia", ressaltou. Blatter é contra a interrupção do jogo para analisar uma jogada, "porque assim poderemos impedir uma nova jogada de gol, já que o futebol é um jogo que não pára".
A Fifa irá também atualizar seu programa de treinamento para a arbitragem. Blatter disse que o órgão máximo do futebol estabeleceu o prazo de outubro ou novembro para criar um novo conceito para melhorar o controle das partidas pelos juízes e assistentes “em competições de alto nível”. Ele falou que o dossiê está “em cima da mesa presidencial”.
Blatter alerta governo francês
O suíço Blatter disse ainda que a Fifa não irá tolerar qualquer interferência política na França após as inúmeras discussões que se seguiram à eliminação dos Bleus ainda na primeira fase do Mundial.
O presidente da Federação Francesa de Futebol Jean-Pierre Escalettes anunciou sua renúncia do cargo nesta segunda-feira, poucos dias depois de a ministra dos esportes, Roselyne Bachelot, dizer que sua saída era inevitável. O dirigente Blatter reafirmou os princípios da FIFA de não tolerar interferência política na gestão do futebol em cada país, um aspecto que tem sido inflexível nos últimos anos e levou, no passado, suspensões temporárias de várias federações.
“O futebol francês pode invocar a Fifa no caso de interferência política, mesmo se for a nível presidencial, é uma mensagem clara. Vamos ajudar a associação nacional e se não puder ser resolvido, a única coisa que podemos fazer é suspender a federação”, declarou Blatter sem meias palavras. "A França fez de sua seleção um assunto de Estado", completou.
O presidente da França Nicolas Sarkozy prometeu liderar pessoalmente uma investigação sobre a fraca atuação da seleção nacional na Copa do Mundo da África do Sul. Segundo as regras da Fifa, as federações devem gerir seus negócios de forma independente, ou podem sofrer suspensão dos jogos internacionais.

Alemão Friedrich vê Argentina como favorita para duelo nas quartas

O zagueiro da seleção alemã Arne Friedrich disse nesta terça-feira que seu time nacional é mais forte que o de 2006, mas a Argentina, rival da equipe nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul, é favorita para este novo duelo.
“Creio que temos um grande potencial e somos mais fortes que em 2006”, explicou Friedrich em entrevista ao site oficial da Federação Alemã. “Por outro lado, a Argentina é favorita, porque se compararmos os dois elencos, eles tem jogadores de muita classe, como Lionel Messi e Carlos Tevez”, completou o defensor.
Mais depois de o time alemão - que eliminou o argentino exatamente nas quartas do Mundial de 2006 - ter eliminado a Inglaterra nas oitavas de final com uma vitória de 4 a 1, Arne Friedrich fez questão de mostrar confiança em sua equipe.
“Somos capazes de, como equipe, encontrar soluções para frearmos esses jogadores. Somos um time muito unido e mostramos até agora que podemos parar todos os nossos adversários em campo”, finalizou o jogador do alemão Hertha Berlim.
As seleções de Argentina e Alemanha se enfrentam pelas quartas de final do Mundial sul-africana neste sábado, às 11 horas (de Brasília), em Port Elizabeth.

Sem gols, Kaká quer ser maior assistente da Copa e já lidera ranking

Richard Heathcote/Getty Images
O meio-campo Kaká é o maior 'garçom' da seleção brasileira na Copa do Mundo
Se por um lado os gols ainda não saíram, Kaká direciona a missão de escrever seu nome na história da Copa de 2010 como um líder da seleção brasileira através das assistências. Perto do fechamento das oitavas de final, o meia aparece no topo da relação, graças ao passe para Luís Fabiano na vitória sobre o Chile por 3 a 0 na última segunda-feira.
Até o momento, Kaká soma três assistências no Mundial, mesmo número do alemão Thomas Müller. Três jogadores aparecem a seguir com dois passes para gols: Mesut Özil (Alemanha), Ki Sung Yueng (Coreia do Sul) e Arthur Boka (Costa do Marfim).
"Meu papel é dar assistência para abastecer o ataque. Assim o Robinho e o Luís Fabiano estão marcando os gols. Fico feliz por estar conseguindo isso", comentou Kaká após a partida contra o Chile nas oitavas de final, em Johanesburgo.
"Vou buscar a liderança [no ranking de assistência] e torcer para que o Luís seja o artilheiro", concluiu o camisa 10 da seleção na Copa.
Além da liderança no ranking das assistências, Kaká ainda aparece bem cotado em outra estatística do Mundial, mas esta não muito agradável. O brasileiro já recebeu três cartões amarelos e um vermelho e, por isso, perdeu um dos quatro jogos já disputados pelo Brasil no Mundial.
Kaká deixou a partida do Chile com um cartão amarelo, em fato que faz o meia ir para o confronto com a Holanda nas quartas de final 'pendurado', com o risco de ficar fora da semifinal, em caso de reincidência e, obviamente, em eventual classificação brasileira.
"Vou tentar ser mais cuidadoso porque ninguém quer ficar fora de uma semifinal de Copa", afirmou o camisa 10 do Brasil logo após a vitória sobre os chilenos no estádio Ellis Park, em Johanesburgo.
Com Kaká, o Brasil enfrenta a Holanda pelas quartas de final da Copa na próxima sexta-feira, em Port Elizabeth. O vencedor deste duelo encara na semifinal o ganhador do confronto entre Uruguai e Gana.

NÚMEROS DE KAKÁ NA COPA DA ÁFRICA DO SUL

Jogos - 3
Assistências - 3
Faltas cometidas - 5
Faltas sofridas - 8
Cartões amarelos - 1
Cartões vermelhos - 1
Chutes - 6
Passes - 96
Passes certos - 84
Aproveitamento de passes - 88,4%
Dribles - 6
Bolas perdidas - 22
Cruzamentos - 6

Entenda por que a Holanda deverá ser uma "pedreira" para o Brasil

AFP PHOTO / THOMAS COEX
 Kuyt carrega Sneijder após classificação às quartas: de novo, Holanda pega o Brasil

Depois de quatro jogos, chegou a hora de a seleção brasileira definir seu futuro na Copa do Mundo contra um adversário à sua altura. Na próxima sexta-feira, às 11 horas (de Brasília), dois favoritos ao título decidem quem avança para as semifinais. Brasil e Holanda vão se enfrentar pela décima vez na história. Apesar da vantagem no histórico de confrontos com três vitórias, duas derrotas e quatro empates, o time de Dunga deve se preparar para enfrentar a maior pedreira desta campanha até agora. Seis motivos enumerados a seguir mostram por quê.

NÃO PERDE HÁ 23 JOGOS

Contra o Brasil, a Holanda vai defender a maior invencibilidade do futebol mundial na atualidade. Com 100% de aproveitamento no Mundial da África do Sul, o time do técnico Bert van Marwijk não foi derrotado nos últimos 23 jogos que disputou. E o último revés foi inesperado: jogando em casa, os holandeses perderam por 2 a 1 em amistoso contra a Austrália, em setembro de 2008. Desde então, são 18 vitórias e cinco empates. Está incluída aí a impressionante campanha nas eliminatórias. No grupo que tinha Noruega e Escócia, a Laranja Mecânica liderou absoluta, com oito vitórias em oito partidas. É a maior série invicta da história da seleção.

DUAS ESTRELAS EM ALTA

A final do maior torneio de clubes do mundo teve dois jogadores holandeses em evidência. A Internazionale, de Wesley Sneijder (f), acabou levando a melhor sobre o Bayern de Munique, de Arjen Robben. Mas ambos foram decisivos para a trajetória de seus times. Sneijder foi líder em assistências na competição e deu passe para um dos gols na decisão. Robben pode ter sido vice, mas não vai esquecer tão cedo o golaço que selou a classificação heroica nas quartas de final contra o Manchester, em pleno Old Trafford. E a boa fase não acabou na Copa. Mesmo voltando de lesão, Robben foi decisivo contra Camarões e marcou contra a Eslováquia nas oitavas. Sneijder já marcou três gols em quatro jogos. Isso sem falar em Van Persie...

 

TÉCNICO É OBCECADO POR EFICIÊNCIA

Dunga resiste a todos os clamores por futebol bonito e insiste no pragmatismo, priorizando os resultados. Na Holanda, é a mesma coisa. O técnico Van Marwijk deixou de lado a fama de jogo criativo e ofensivo que remetia ao carrossel holandês dos anos 70. Para ele, o que importa é vencer. Por isso, prega a paciência como virtude fundamental do seu grupo. Sem partir com tudo para cima, a Holanda de 2010 cumpre à risca os fundamentos técnicos e espera a hora certa de atacar. Segundo dados do Datafolha, é a equipe que menos desperdiça bolas. O que se deve, em parte, a um dado curioso. Com média de 20,5 recuos por jogo, a seleção holandesa é a que mais atrasa bolas para o goleiro. Tudo para não perder a posse de bola e manter o controle da partida.

NUNCA FOI UM ADVERSÁRIO FÁCIL

É verdade que Dunga venceu a Holanda duas vezes em partidas mata-mata de Copas. Mas quem se lembra desses encontros sabe que não foi nada fácil. Em 1994, Romário e Bebeto fizeram 2 a 0, mas o Brasil sofreu dois gols fulminantes que fizeram o jogo ficar nervoso. Foi só aos 36 minutos do segundo tempo que Branco acertou uma bomba para definir a passagem às semifinais. Quatro anos depois, o confronto valia vaga na decisão, e foi ainda mais tenso. Depois de 1 a 1 no tempo normal, Taffarel (f) brilhou e assegurou a vitória nos pênaltis. No outro jogo de Copa, Johan Cruyff comandou um passeio por 2 a 0 em 1974, na última vitória dos holandeses sobre a seleção brasileira.

ELES SABEM SE DEFENDER

A seleção comandada por Dunga tem dificuldade com adversários que se fecham na retranca. Não chega a ser o caso da Holanda, que tem um time equilibrado e sabe atacar muito bem. Mas o trunfo da equipe está na defesa, que sofreu apenas dois gols durante toda a campanha das eliminatórias. Na Copa da África do Sul, o goleiro Maarten Stekelenburg só foi vazado em cobranças de pênalti. E ainda lamentou muito por isso. Mesmo assim, ele e o próprio treinador têm feito questão de creditar a boa fase à solidez defensiva. O que não se deve apenas aos zagueiros Mathijsen e Heitinga. O experiente Mark Van Bommel, aos 33 anos, também é o responsável por fechar os espaços dos adversários no meio-campo.

HOLANDESES NÃO AGUENTAM MAIS PERDER

"O título de campeão mundial de amistosos não nos interessa”, disse o meia Sneijder antes da Copa. "Sabemos bem como é ser eliminado e não queremos passar por isso de novo", afirmou o lateral Van Bronckhorst (f). As duas declarações resumem o sentimento da Holanda em relação a esta Copa. São obrigados a vencer para apagar a imagem de time que sempre dá show, mas nunca levanta a taça. E, diante de um rival que eliminou os holandeses em duas Copas seguidas, eles deverão dificultar ainda mais. Afinal, estará em campo não só a honra de uma tradicional camisa. O próprio Van Bronckhorst já avisou que esta é a sua última competição como profissional, e, assim como ele, a base do time está tendo a última chance de brilhar em um Mundial.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Pontaria no ataque é a arma do Japão para superar a eficiência paraguaia

Montagem AFP
Japão ataca menos que o Paraguai, mas aproveita melhor as suas chances

O zagueiro nipo-brasileiro Tulio Tanaka soube definir bem o adversário do Japão nas oitavas de final: “O Paraguai sabe como jogar no mata-mata”. Por sua vez, o técnico Gerardo Martino também mostrou conhecimento sobre o rival: “Quando eles acham espaço, criam perigo no ataque”. As duas declarações condizem com as estatísticas das duas equipes durante a primeira fase.

Em dois empates e uma vitória, o Paraguai apresentou um futebol de resultado, baseado na solidez defensiva. Segundo dados do Datafolha, a equipe de Martino é a que mais desarma na Copa do Mundo, com uma média de 155,3 por partida. Em consequência, é a segunda que menos sofre finalizações. No ataque, os paraguaios entre os que mais acertam cruzamentos.
Os sul-americanos podem levar vantagem no número de finalizações, mas o Japão aposta no alto aproveitamento de suas ações ofensivas. O time tem a melhor pontaria da competição, com 54% de chutes certos. Os asiáticos passam melhor e perdem menos bolas que os paraguaios, e ainda contam com o trunfo das bolas paradas, já que o Paraguai é mais faltoso e tende a dar oportunidades para jogadores como Endo e Honda tentarem acertar o gol.
O equilíbrio nas estatísticas também se reflete no histórico das duas equipes em Copas, pois quem passar para as quartas alcançará um feito inédito. O duelo está marcado para terça-feira, às 11 horas (de Brasília), e define o próximo adversário de Espanha ou Portugal.

"Esta é a seleção que chegou com mais calma às 4ªs nos últimos anos", diz Burdisso

A Argentina se classificou para as quartas de final da Copa do Mundo ao derrotar o México por 3 a 1 neste domingo. O defensor Nicolás Burdisso comemorou a forma como a vaga foi conquistada, sem passar grandes sustos – ao contrário dos Mundiais anteriores.
“Nos últimos anos, esta é a seleção que chegou com mais tranquilidade às quartas de final. Em 2006, sofremos bastante contra o México”, comentou, lembrando a vitória por 2 a 1 na prorrogação sobre os mexicanos no Mundial da Alemanha.
Burdisso reconheceu a concorrência difícil na seleção. “Sei que o treinador tem outros dois defensores na cabeça, mas alguém sempre está na briga. Reconheço que tanto Demichelis como Samuel são de outro planeta, mas aproveito a chance quando o técnico a dá para mim”, disse.
O jogador também falou sobre a vitória deste domingo. “Embora tenhamos poder ofensivo para fazer três gols em qualquer partida, os dois primeiros chegaram rápido, antes do que esperávamos. Houve um momento no segundo tempo no qual corremos demais atrás da bola, mas eles não criaram ocasiões. Na verdade, sofremos pouco”, analisou.
Nas quartas de final, a Argentina enfrenta a Alemanha neste sábado na Cidade do Cabo às 11h (horário de Brasília).
  • Burdisso (e) reconhece concorrência 
pesada na Argentina, mas diz aproveitar bem as chances Burdisso (e) reconhece concorrência pesada na Argentina, mas diz aproveitar bem as chances

Brasil pega Chile com 4 pendurados: Juan, Luís Fabiano, F. Melo e Ramires

Flávio Florido/UOL
Luís Fabiano recebeu cartão amarelo na partida contra Portugal e corre riscos

A seleção brasileira entra em campo nesta segunda-feira diante do Chile, pelas oitavas de final da Copa, com pelo menos dois jogadores pendurados com um cartão amarelo: Juan e Luís Fabiano. Felipe Melo, dúvida por questão física, é o terceiro titular ameaçado. O reserva Ramires completa a lista. No Mundial, dois amarelos acumulados até as quartas de final suspendem para o duelo seguinte.
“Não podemos entrar em campo pensando nisso. Temos que fazer nosso trabalho. Ninguém vai pensar nos cartões, não dá para se poupar agora”, comentou o volante Gilberto Silva.
O Brasil é um dos times mais disciplinados da competição, totalizando apenas quatro amarelos e o vermelho de Kaká (expulso depois de dois amarelos no mesmo jogo). Apenas quatro equipes tomaram menos amarelos que a seleção: Japão, Uruguai, Coreia do Norte e Espanha. Os espanhóis surpreendem: não levaram uma advertência sequer.
Ramires foi o primeiro brasileiro amarelado, na vitória por 2 a 1 sobre os norte-coreanos na estreia. No jogo seguinte, nos 3 a 1 sobre a Costa do Marfim, Kaká recebeu dois amarelos e foi expulso. Já no empate sem gols com Portugal, Luís Fabiano, Juan e Felipe Melo acabaram punidos.
O volante é a única dúvida do Brasil para o jogo desta segunda-feira, às 15h30 (de Brasília), no Ellis Park, em Johanesburgo. Ele machucou o tornozelo esquerdo contra os portugueses e só voltou a treinar no último domingo.

Lesionado, Diego Godín corre risco de desfalcar o Uruguai nas quartas

Companheiro de Diego Lugano na defesa titular do Uruguai na Copa do Mundo, Diego Godín pode ser desfalque para as quartas de final. O zagueiro corre contra o tempo para se recuperar de uma lesão muscular na perna esquerda e não perder o jogo contra Gana, marcado para a próxima sexta-feira, às 15h30 (horário de Brasília), em Johanesburgo.
O defensor deixou o gramado durante a partida pelas oitavas do Mundial, contra a Coreia do Sul. O médico da Celeste Olímpica não quer adiantar a decisão sobre a participação do jogador e espera por uma evolução ao longo da semana.
“Que necessidade temos de adiantar ou especular algo tão cedo? Eu prefiro esperar para ser drástico no último momento, e ainda falta muito tempo para isso acontecer”, disse Alberto Pan após os exames de Godín em uma clínica em Kimberley.
Caso Godín não se recupere para o jogo contra a única seleção africana ainda viva na Copa, Mauricio Victorino será o esclhido para começar o jogo. O zagueiro já o substituiu em duas oportunidades durante o torneio. Sobre os demais jogadores, o médico informou que não há preocupações.
Jorge Fucile, que encerrou o confronto contra os sul-coreanos com dores musculares, já se recuperou e não é problema para o técnico Oscar Tabárez para a partida contra Gana.
  • Zagueiro Godín sofre com problemas 
musculares e preocupa para quartas de final da Copa do Mundo Zagueiro Godín sofre com problemas musculares e preocupa para quartas de final da Copa do Mundo

domingo, 27 de junho de 2010

Argentina e México colocam ataques à prova nas oitavas

Maiores representantes da filosofia ofensiva entre os times das oitavas, Argentina e México colocam estas estratégias à prova no duelo deste domingo no Soccer City. Preocupados com o ataque do adversário, ambos os times terão cautela extra neste duelo das oitavas: os mexicanos colocarão Rafa Márquez para marcar Messi, seu companheiro de Barcelona, enquanto os argentinos podem entrar com quatro zagueiros.
Lazaro de Luca/EFE
Messi deverá ser marcado pelo volante-zagueiro Rafa Márquez, seu colega de Barça

Estrelada Inglaterra pega jovem Alemanha no '1º clássico'

Arte UOL
Apesar de ainda não convencerem, Rooney e Klose seguem como grandes protagonistas

Rooney, Lampard, Gerrard e Terry. A Inglaterra é uma constelação. Na verdade, as estrelas britânicas por enquanto pouco fizeram, mas ainda assim inspiram confiança em sua torcida para o primeiro clássico da fase de mata-mata da Copa, contra a Alemanha. Os germânicos, sensação da primeira rodada, têm a volta de Klose e a aposta na equipe mais jovem de sua história, que tem no meia Ozil o seu principal talento

sábado, 26 de junho de 2010

Zimbábue detém suspeitos de terrorismo na fronteira com a África do Sul

Dois supostos terroristas paquistaneses foram detidos por autoridades do Zimbábue quando tentavam passar pela fronteira para entrar na África do Sul, onde ocorre a Copa do Mundo. A informação foi divulgada neste sábado pelo jornal sul-africano The Herald.
Imran Muhamad, Muhamad, 33, é suspeito de ter participado de atentados em hotéis na cidade de Mumbai, na Índia, em novembro de 2008. Os ataques, que duraram dois dias e envolveram ao menos dez terroristas, causaram 166 mortes. O outro homem detido foi identificado como Chaudhry Parvez, 39. Ambos estariam com passaportes quenianos falsos.
"Os dois foram levados a Harare e ficarão detidos enquanto a investigação prossegue", disse ao jornal o porta-voz da polícia, Wayne Bvudzijena. As autoridades ainda trabalham para confirmar se o primeiro detido realmente é Imran Muhamad.
  • Hotel de luxo na cidade de Mumbai foi 
invadido por extremistas islâmicos em atentado em 2008 Hotel de luxo na cidade de Mumbai foi invadido por extremistas islâmicos em atentado em 2008

Piqué vai contra companheiros e técnico e se diz feliz por evitar Brasil

<strong>Homem-cicatriz</strong> Piqué levou pontos 
contra Honduras (f) e Suíça. Mas passou ileso pela partida contra o 
Chile, que fechou a primeira fase da CopaAo fim do jogo contra o Chile, a opinião na Espanha era quase unânime: enfrentar Brasil ou Portugal não fazia muita diferença, já que o nível das duas equipes era parecido. Só uma vez discordou: a do zagueiro Pique.
“Foi fundamental evitar um duelo contra um time como o Brasil já nas oitavas de final”, afirmou o zagueiro do Barcelona. A partida entre os rivais ibéricos está marcada para terça-feira, às 15h30 na Cidade do Cabo.
Na sexta-feira, o técnico espanhol Vicente Del Bosque foi claro ao comentar o assunto: “Não estou nem um pouco mais tranqüilo por enfrentar Portugal do que Brasil. Quem viu o jogo português sabe que eles são um time muito forte, que anulou as forças brasileiras”, explicou o treinador.

Técnico do México vive dilema entre experiência ou juventude no ataque

Javier Hernández é reserva, mas 
demonstrou que poderia ser titularPara a partida contra a Argentina, o técnico Javier Aguirre tem problemas para resolver em seu ataque. O treinador mexicano deve decidir entre a experiência de Guille Franco e a juventude de Javier Hernández. A seleção tenta surpreender o time de Diego Maradona, neste domingo, no estádio Soccer City. O duelo pelas oitavas de final da Copa do Mundo está marcado para as 15h30 (horário de Brasília).
A decisão de deixar ‘Chicharito’ Hernández no banco e manter Franco como titular na primeira fase do Mundial gerou numerosas críticas a Aguirre. “Do meio para frente, a Argentina é impressionante e nós decidimos deixar Guardado [meia do Deportivo La Coruña] na reserva e não começar com Chicharito Hernández”, disse José Antonio García, presidente do Atlante, tradicional clube mexicano.
“Tomara que, no domingo o jogador argentino que irá nos preocupar mais não seja Guille Franco”, cutucou o dirigente, em referência ao atacante, que nasceu na Argentina e se naturalizou mexicano. Fiel aos seus princípios, Aguirre manteve a confiança em Franco, apesar das fracas exibições do atleta e do bom momento de ‘Chicharito’.
O gol de Hernández contra a França mostra que o jovem de 22 anos leva vantagem sobre o ‘rival’ da seleção mexicana, que ainda não marcou na Copa. ‘Chicharito’ foi contratado pelo gigante Manchester United recentemente. Aguirre, no entanto, dá sinais de que sua equipe já tem velocidade suficiente com Giovani Dos Santos e Carlos Vela, que se recupera de uma lesão para jogar contra a Argentina.
Com isso, o técnico prefere colocar um homem de área para aproveitar as jogadas preparadas por outros dois jovens muito valorizados no mercado europeu de futebol. Sem problemas no setor ofensivo, a Argentina já apresentou falhas na defesa. É por isso que os críticos insistem em ter três jogadores velozes no ataque, para confundir ainda mais os defensores da albiceleste.

Zamorano vê chance para Chile passar pelo Brasil na África do Sul

Ivan Zamorano já esteve na mesma situação que Valdivia, Sanchez & Cia. enfrentarão na segunda-feira: oitavas de final de Copa do Mundo, contra o Brasil. Ao lado de Salas, ele foi derrotado pelo time comandado por Rivaldo. Desta vez, ele acredita que o time de Marcelo Bielsa pode chegar às quartas. As chances são pequenas, ele admite, mas existem.
“Os garotos de Bielsa estão prontos para o que aparecer pela frente. E agora, é matar ou morrer. Em 1998, chegamos às oitavas mas perdemos para o Brasil jogando como nunca. Mas podemos sonhar. Tudo é possível”, disse o ex-jogador, que está trabalhando como comentarista na África do Sul.
Em 98, o time do Chile perdeu por 4 a 1 para o Brasil. Naquela equipe, Zamorano e Salas eram as estrelas e os chilenos tinham problemas para se defender. Desta vez, Bielsa tem uma série de jogadores de qualidade na frente e conseguiu montar um esquema defensivo que, se não é brilhante, pelo menos é confiável.
“Esse time é muito bom. E o melhor é que oferecemos algo que outros times não oferecem. Bielsa tem sua filosofia e conseguimos ver seu estilo em campo. Jogamos para atacar, não para defender”, afirmou o ex-atacante do Real Madrid e da Inter de Milão.
Brasil e Chile se enfrentam na p´roxima segunda-feira, às 15h30, em Johanesburgo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Alemanha talentosa e recordista vê Gana, esperança africana

Marcus Brandt/EFE
À frente da seleção alemã, Low conquistou 73,8% e tem a melhor marca da história
 
Joachim Low é o técnico com melhor aproveitamento de pontos da história da Alemanha, mas pode ser o primeiro a deixar a Copa na primeira fase. Com uma geração talentosa em mãos, o comandante terá de superar Gana, a última grande esperança africana do Mundial, para seguir adiante. A equipe tem quatro pontos e é a única do continente que só depende de si para chegar às oitavas de final da Copa do Mundo.

Parreira 'se vinga' de Domenech e faz França igualar seu maior vexame em Copas

AFP
Parreira tenta cumprimentar o treinador Domenech após vitória da África do Sul
Carlos Alberto Parreira “deu o troco” na França nesta terça-feira. Embora a África do Sul tenha sido eliminada na primeira fase da Copa do Mundo, a vitória por 2 a 1 dos Bafana Bafana serviu para o treinador amenizar o que aconteceu em 2006, quando os franceses, treinados por Raymod Domenech, eliminaram o Brasil, de Parreira, nas quartas de final da competição.

Pelo visto, a queda dos Bleus abalou o técnico francês. Ele se recusou a cumprimentar Parreira após o final da partida. “Praticamente não teve diálogo algum. Por educação e gentileza, fui cumprimentá-lo. Ele disse alguma coisa, mas não entendi. Disse que eu teria ofendido a equipe dele. Mas eu não me lembro de ter dito nada”, explicou o brasileiro.

Se em 2006 a França chegou à final da Copa com um time liderado por Zinedine Zidane, na África do Sul a equipe em nada lembrou aquela. Em um ambiente conturbado, com uma grave crise interna e várias discussões, o desempenho em campo foi péssimo e lembrou o vexame de 2002.
No Mundial da Coreia do Sul e Japão, a França estava cotada entre as principais seleções favoritas ao título – afinal, era a atual campeã e havia vencido a Eurocopa em 2000. No entanto, o resultado foi desastroso. Com Zidane fora de suas melhores condições (ele se recuperava de uma contusão), os Bleus foram eliminados ainda na primeira fase e sem fazer um gol sequer.
Logo na estreia, a França foi surpreendida por Senegal e perdeu por 1 a 0. Em seguida, a equipe empatou sem gols com o Uruguai. A despedida da Copa se deu de forma melancólica, com uma derrota por 2 a 0 para a Dinamarca. Zidane só entrou em campo contra os dinamarqueses, mas não conseguiu evitar o fiasco.

COPAS DECEPCIONANTES: EM 2002 E 2010

Vitórias: 0

Empates: 1

Derrotas: 2

Gols: 1

Sofridos: 4

Vitórias: 0

Empates: 1

Derrotas: 2

Gols: 0

Sofridos: 3

Já em 2010, os franceses fizeram uma campanha parecida. Na estreia, os Bleus ficaram no 0 a 0 com o Uruguai. No segundo jogo, o México venceu a equipe comandada por Domenech por 2 a 0. Com pequenas chances de classificação, os franceses perderam por 2 a 1 para a África do Sul, em jogo que marcou a despedida do treinador – ele será substituído por Laurent Blanc.
Aliás, a saída de Domenech se dá em meio a incontáveis problemas. O técnico sofreu diversas críticas por escolhas polêmicas em sua lista de convocados (por exemplo, não chamou Karim Benzema e Patrick Vieira) e pela indefinição quanto ao esquema tático da equipe. Além disso, crises de relacionamento entre jogadores e membros da comissão técnica também se tornaram constantes.
“Vou dizer tudo o que passei como capitão do time. A França precisa de uma explicação para esse desastre. Agora não é a hora certa, mas eu vou fazer isso pessoalmente, o mais rápido possível, em uma coletiva de imprensa ou entrevista”, avisou Evra. Pouco para desviar a atenção de uma campanha desastrosa, longe do que se espera de uma campeã mundial.

Seleção descarta marcação individual sobre Cristiano Ronaldo na sexta

  • Capitão Lúcio elogia o craque lusitano,
 mas diz acreditar que todos merecem atenção no jogo de 6ª Capitão Lúcio elogia o craque lusitano, mas diz acreditar que todos merecem atenção no jogo de 6ª
 Ter do lado contrário um jogador recentemente eleito o melhor do mundo não mudará a forma de jogar da seleção brasileira. É isso que assegura o zagueiro Lúcio, titular de Dunga, em comentário a respeito da partida contra Portugal da estrela Cristiano Ronaldo na próxima sexta-feira.
De acordo com o capitão brasileiro na Copa do Mundo, o sistema de marcação por zona não deve ser alterado em razão de uma individualidade destacada do lado adversário.
“A gente faz marcação em equipe, um ajudando o outro, na sua zona, isso é fundamental. O Cristiano Ronaldo é um grande jogador, assim como outros são. Todos merecem atenção. O importante é que a nossa marcação seja imposta”, afirmou Lúcio em referência ao melhor do mundo de 2008, segundo a Fifa.


Na avaliação do zagueiro Luisão, a demanda de marcação contra Portugal será maior não exclusivamente à presença de Cristiano Ronaldo, mas em razão também do nível técnico da equipe do técnico Carlos Queiroz, turbinada pelos brasileiros Pepe, Deco e Liedson.
“A seleção de Portugal chega perto do Brasil tecnicamente. Principalmente por contar com jogadores naturalizados, esses que são do nosso país”, comentou o reserva da defesa.
Brasil e Portugal se enfrentam na próxima sexta-feira em Durban, na última rodada do grupo G. Com seis pontos conquistados, a seleção de Dunga já tem vaga nas oitavas assegurada. Diante dos portugueses, a equipe terá a missão de ratificar a primeira colocação da chave. Para isto, um empate já basta.

Daniel Alves e J.Baptista treinam entre titulares e devem enfrentar Portugal

Fabrice Coffrini/AFP
Elano corre durante o treino do Brasil; lesionado, meia fez trabalho separado

Faltando dois dias para o confronto contra Portugal, que irá definir o primeiro colocado do grupo G, Dunga fechou o treino desta quarta-feira da seleção brasileira. A atividade na St. Stithians College, em Johanesburgo, serve para definir o time que enfrentará os europeus na próxima sexta, em Durban. Durante a atividade, o técnico escalou Júlio Baptista e Daniel Alves entre os titulares. A dupla deve ficar com as vagas de Kaká e Elano, respectivamente.
Ainda se recuperando de uma pancada na perna direita sofrida na vitória sobre Costa do Marfim, Elano sentiu a contusão e fez trabalho separado dos demais jogadores. Já Kaká perderá o duelo com os portugueses por ter sido expulso contra os africanos.
Os 15 primeiros minutos do treino desta sexta foram abertos, mas em seguida a CBF pediu aos jornalistas para deixarem o local, que teve os portões fechados em seguida. Mesmo assim, alguns jornalistas brasileiros conseguiram acompanhar as atividades do alto de um prédio onde funciona uma empresa de limpeza e que fica cerca de dois quilômetros da St. Stithians College. Só foi possível ver o treino por meio das câmeras dos cinegrafistas e fotógrafos.
Sem a imprensa, Dunga então começou a esboçar o time titular, com Júlio Baptista no lugar de Kaká e Daniel Alves na vaga do machucado Elano – o lateral do Barcelona entrou na vaga do camisa 7 na partida com os marfinenses.

Dunga ainda fez testes com a defesa brasileira. O técnico parou o coletivo várias vezes para posicionar os atletas do sistema defensivo em lances de bola parada, jogada muito utilizada pela seleção de Portugal.

Em jogo dramático, Estados Unidos marcam nos acréscimos e vão às oitavas

Jeff Mitchell / Getty Images
Jogadores dos EUA se jogam sobre Donovan para comemorar o gol da classificação
Depois de mais de 90 minutos de pressão e sofrimento em Pretória, precisou uma bola sobrar livre para a estrela dos Estados Unidos Landon Donovan, já nos acréscimos do segundo tempo, marcar o gol da vitória de 1 a 0 sobre a Argélia e garantir o time nas oitavas de final da Copa do Mundo da África do Sul.
Ainda assombrados com o erro de arbitragem do 2 a 2 contra a Eslovênia, os norte-americanos sofreram novamente com um gol anulado de forma errada no primeiro tempo, mas de forma dramática, arrancaram a vitória no final.
 Além da vaga no mata-mata , o time comandado pelo técnico Bob Bradley também terminou na primeira colocação do grupo C da Copa do Mundo da África do Sul. Isso porque no outro jogo da chave, a Inglaterra venceu a Eslovênia apenas por 1 a 0, ficando atrás na tabela por ter marcado menos gols.
Os Estados Unidos começaram mostrando que tinham mais recursos técnicos que os argelinos, ficando mais com a posse de bola e tocando com facilidade no meio-campo e saindo de forma mais incisiva ao ataque
Mas se os meias trabalhavam na seleção dos EUA, a defesa colocava todo esse trabalho em perigo. Com menos de 10min de jogo, os zagueiros norte-americanos bateram cabeça em pelo menos duas oportunidades, gerando chances de perigo para a Argélia, com uma delas redundando em um chute na trave.
A partir dos 25min do primeiro tempo, a seleção argelina conseguiu equilibrar as ações e até ficar mais com a bola em seus pés, chegando com perigo ao gol rival. Só que os norte-americanos eram perigosos nos contra-ataque. Tiveram pelo menos duas boas chances, incluindo um gol anulado de bola errada.
O segundo tempo começou tempo por conta do resultado da outra partida da chave. A Inglaterra foi para o intervalo vencendo a Eslovênia por 1 a 0, resultado que eliminava norte-americanos e argelinos e o jogo entre eles terminasse empatado.
A Argélia não começou tão recuada quanto na etapa anterior, mas também mostrava fragilidade em seu setor defensivo. Sempre que os norte-americanos Donovan, Altidore e Dempsey ficavam no mano a mano com os zagueiros rivais, levavam vantagem.
Nos momentos mais nervosos da partida, se faltava habilidade aos jogadores dos Estados Unidos, sobrava vontade. Os argelinos apostavam nos toques rápidos, mas não encontravam uma maneira de entrar na defesa adversária, sempre bem postada.
Sem condições de chegar com efetividade ao ataque, a seleção da Argélia voltou a ficar mais em seu campo de defesa, para tentar usar as saídas rápidas.
Quando poucos acreditavam que um gol poderia sair para qualquer um dos lados, os norte-americanos conseguiram se superar. Já nos acréscimos do segundo tempo, após bola rebatida pela defesa argelina, ela sobrou livre para Donovan marcar e confirmar a vitória dramática dos EUA.